terça-feira, 31 de julho de 2012

Receita de bolo tradicional da mamãe

Vou deixar escrito aqui essa receita para não perder de vista.
Geralmente eu anoto as coisas num papel e acabo perdendo ele - e não tenho um caderninho para anotar tudo, nem paciência pra fazê-lo.

Pois bem, aqui vai a receita.

A dica principal é de que para cada ovo, se usa 1 xícara de trigo e 1 xícara a menos de açúcar. Por exemplo: usa 3 ovos, 3 xícaras de trigo e 2 xícaras de açúcar.

Molhados:
-3 ovos
-2 xícaras de açúcar
-2 xícaras rasas de leite
-250g de margarina (aqui a dica é de que se for Qualy, usar um pouco menos do que 250g, porque ela é gordurosa!)
-1 colher de sobremesa de essência de baunilha.
 Bate os molhados no liquidificador.

Secos:
-3 xícaras bem cheias de trigo
-2 colheres de sobremesa de fermento (quando a farinha não tiver fermento)
Mistura os secos.

Liga o forno em médio alto (220-250ºC)

Mistura os secos aos molhados até ficar uma pasta uniforme.

Unta a fôrma, polvilha e coloca a massa. Diminui o calor do forno para 180-220ºC e coloca a fôrma.

A massa deve ficar no forno por volta de 30 a 35 minutos.

Pronto! Retire do forno e cubra/recheie (ou não) com o que quiser!


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pesadelos com Tsunami


Essa noite sonhei mais uma vez com tsunami. Na verdade, foram dois tsunamis no mesmo pesadelo.
Essa noite tinha uma particularidade, mas quero falar dela depois... Agora quero falar que é comum pra mim ter sonhos com essas ondas gigantes desde os seis anos de idade (estou com 19) pelo menos uma vez no mês. Não tenho certeza de como começou, creio que foi quando eu vi num programa de televisão que uma ilha no oceano atlântico poderia se partir e criar uma onda gigante na costa do Brasil - e uma prima mais velha colocou medo em mim, me comparando a um grão de mostarda diante de uma onda enorme, 10000 vezes maior que eu.
Hoje em dia eu sei que não é bem assim, a onda não vai ser 10000 vezes maior que eu, mas ainda me dá calafrios e pesadelos pensar nessa catástrofe. Vez por outra sonho estar no meio de um desastre onde perco minha família, meu ar, minha esperança, fico sufocada, perdida... Alguns mais próximos de mim já sabem dessa minha fobia (virou fobia, não sei se existe nome para ela) e costumam brincar com isso.
Só queria saber se esse medo significa algo além do óbvio (óbvio = tenho medo de tsunamis) por que essa constância me assusta...
Bem, o que eu havia dito que ia falar sobre a particularidade desta noite foi que existia um outro mundo para onde eu tentava viajar para escapar desse tsunami - era uma viagem de avião para esse lugar que parecia ser livre de desastres naturais. Eu cheguei a sofrer duas vezes com o tsunami, estava no meio da água que estava cheia de coisas enormes - aviões caídos, carros, prédios - todos eles vindo pra cima de mim e isso acontecia duas vezes. Por isso eu tentei ir para esse outro mundo, levei quem eu pude da minha família e lembro de ter chegado nesse lugar e sentir que estava começando uma nova vida, totalmente diferente da outra, sem turbulências, sem águas pra me afogar... Livre.
Esse parágrafo parece uma parábola, essa não foi a intenção... Eu realmente me senti assim...
Enfim, é isso.